Saudade
Agreste
Saudade...
Sentir a falta, sentir a dor do “parto”... Adeus.
Agreste
é essa “secura” d’um ser inóspito,
Sem
mais lágrimas, até sem “Eus”
Vazio...
Sem
saber quem sou ou para onde vou,
Carrego
apenas a bagagem da lembrança.
Ainda
com esperança de repousar em vida
– por um fio...
Sinto
o peso do que carrego como quem se sente esmagar,
Sufocar...
Sem
Ar,
Desembarco
numa estação antiga,
Me
desconheço, me reprovo.
Acaso
eu te reconheceria?
Meu
corpo sucumbirá,
Minha
alma regressará
E
não ouvirei resposta.
Gritos
mudos e ensurdecedores...
Quanto
mais visito estações,
Quanto
mais insisto em tantas confusões,
Sim,
sempre concluo que,
Sem
você, não haverá bons tempos,
Boas
temperaturas ou fim de tormentos...
No
agreste de mim, encontro-te nesta saudade e fim.
(Renata Nunes)
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