sábado, 27 de junho de 2015

Inércia...

Inércia


Ando aprisionada numa bolha invisível,
Indestrutível!I
Tudo ao meu redor é nebuloso e frio.

Lá fora, o mundo gira em câmera lenta...
Não há desespero,
Nem mesmo existe o esperar...

Apenas permaneço submersa,
Alma suspensa...
Vida controversa.

Percebo um mundo ao qual não pertenço,
E, estática, não pretendo retornar;
Deixo-me levar,
Mergulhar,
Afundar...
Quisera ao nada chegar!

Inércia quase impossível
Num ser acelerado,
Hiperativo!

Minha alma anda perdida, mas não quer voltar.
Nesse momento, "Eu" e "Não-Eu" não disputam,
Conjugam e Conspiram...

Contudo, minha Louca Mente não mente:
É preciso estar dormente,
Para não sentir esse estranho devastar...

(Renata Nunes)


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