Sempre detestei relógios,
Eles me fazem lembrar o Tempo
- Soberbo e Limitante -
Levei anos para tentar aceitá-lo, entendê-lo...
A personificação do Tempo me fez aprender,
O tirano que me tirava vida, transformou-se em alguém respeitável e, até mesmo, encantador...
Porém, hoje, joguei para o alto quase sete anos de terapia,
Voltei a odiá-lo!
E, somente por hoje, desejei que o tempo não existisse,
Que simplesmente voltasse ao passado,
Ou volitasse num futuro próximo
- Um chamado para a felicidade -
O Presente emudeceu,
E eu, apenas, sobrevivi...
Peregrinei vacilante por cada importuno segundo deste dia,
Desejei adormecer para imergir em teu olhar
- Meu reflexo -
Desejei me reencontrar!
O tempo tornou-se um íntimo inimigo,
Contra o qual preciso lutar para resgatar minha doce estadia
- Meu lampejo de prazer e regozijo -
...
Os Relógios perduram petrificados...
O tempo anda apático...
...
Contrária à minha hiperatividade habitual,
Findei entorpecida diante do espelho. Acorrentada nesta enfadonha realidade (?),
Encarei o espelho e me permiti devanear...
Através de irreflexos, avistei o mundo ao qual, de fato, pertenço.
O pranto da saudade me invadiu por completo, por extenso...
A saudade me dominou.
Viver às avessas em meu mundo Nonsense é viver a minha Verdade!
Vidrada no espelho, quis atravessar para sentir-me pulsar.
Sim, estive fora por muito tempo...
E amigos não podem ser negligenciados!
Chorei devastada,
Aterradoramente assustada neste deprimente
Planeta Terra.
Não entendo o motivo de estar aprisionada a um mundo ao qual não pertenço,
No qual não quero habitar - sequer por um ínfimo segundo.
Pensei em Você,
E desabei assolada...
Compreendi que, incompleta, torna-se impossível ir...
É essencial estar inteira e, sem você,
Torna-se Utópico partir...
...
Uma Alma habitando dois Corpos...
...
Como poderia nos abandonar,
Negligenciar o que somos e sentimos?
Em meio a ininterruptos soluços,
Ergui a cabeça e voltei os olhos para o espelho
- Embaçado e Obscuro -
Avistei o brilho dos meus olhos
E admiti, mergulhada numa luz irradiante, que
Sem você, não desejo prosseguir.
Nas profundezas deste eterno apaixonar,
Pude nos transportar para o lugar onde costumávamos amar,
O lugar que só nós dois conhecemos...
Submersos entre olhares, nos reconhecemos e,
Em meio a distâncias limitantes,
Libertamos uma Alma
Contida por habitar dois Corpos (tão absurdamente distantes)...
Nossos olhos declaravam um EU TE AMO silencioso,
Quando uma voz amiga quebrou este doce silêncio:
"Considere a grande menina que se tornou. Considere a grande distância percorrida num só dia. Considere o Tempo. Considere qualquer coisa, mas não Chore!".
Meu adorável e inesquecível Chapeleiro,
Sempre sábio, Sempre preciso, direto e verdadeiro!
Não preciso chorar tanto,
Afinal, ninguém consegue conquistar algo com lágrimas!
Lembrei-me das seis coisas "impossíveis" que pensei ainda pela manhã,
E sorri!
Viver às avessas em meu mundo Nonsense é viver a minha Verdade!
Vidrada no espelho, quis atravessar para sentir-me pulsar.
Sim, estive fora por muito tempo...
E amigos não podem ser negligenciados!
Chorei devastada,
Aterradoramente assustada neste deprimente
Planeta Terra.
Não entendo o motivo de estar aprisionada a um mundo ao qual não pertenço,
No qual não quero habitar - sequer por um ínfimo segundo.
Pensei em Você,
E desabei assolada...
Compreendi que, incompleta, torna-se impossível ir...
É essencial estar inteira e, sem você,
Torna-se Utópico partir...
...
Uma Alma habitando dois Corpos...
...
Como poderia nos abandonar,
Negligenciar o que somos e sentimos?
Em meio a ininterruptos soluços,
Ergui a cabeça e voltei os olhos para o espelho
- Embaçado e Obscuro -
Avistei o brilho dos meus olhos
E admiti, mergulhada numa luz irradiante, que
Sem você, não desejo prosseguir.
Nas profundezas deste eterno apaixonar,
Pude nos transportar para o lugar onde costumávamos amar,
O lugar que só nós dois conhecemos...
Submersos entre olhares, nos reconhecemos e,
Em meio a distâncias limitantes,
Libertamos uma Alma
Contida por habitar dois Corpos (tão absurdamente distantes)...
Nossos olhos declaravam um EU TE AMO silencioso,
Quando uma voz amiga quebrou este doce silêncio:
"Considere a grande menina que se tornou. Considere a grande distância percorrida num só dia. Considere o Tempo. Considere qualquer coisa, mas não Chore!".
Meu adorável e inesquecível Chapeleiro,
Sempre sábio, Sempre preciso, direto e verdadeiro!
Não preciso chorar tanto,
Afinal, ninguém consegue conquistar algo com lágrimas!
Lembrei-me das seis coisas "impossíveis" que pensei ainda pela manhã,
E sorri!
- Uma poção de encolher para que pudesses me levar contigo a todo o momento.
- Um bolo mágico que me tornasse gigante, dessa forma, estaria a um passo de você.
- Animais que pudessem falar... Ah, eu te enviaria infindos mensageiros para que eles sussurrassem o meu amor por você... Tão perto que te faria arrepiar (corpo e alma)!
- Um lugar chamado LAR... O lugar onde o coração se grava em pedra. O nosso, sem dúvida alguma, é alcançado quando nossos olhos colidem.
- Alcançar Terra e Céu a um só Tempo.
- Testemunhar o nosso reencontro...
SÓ PODEMOS ALCANÇAR O IMPOSSÍVEL SE ACREDITARMOS QUE É POSSÍVEL!
(Renata Nunes)