Saudade...
A Dor Cósmica da distância física,
A única capaz de arrefecer um corpo,
A única capaz de deixá-lo torpe, vazio, quase morto...
Morte por falta de habitação
- Sem resquícios e rastros na pele -
Saudade...
Geralmente ligada ao que já aconteceu e não é mais,
Ao que, ainda é, mas está distante.
Um Passado, diuturnamente, Presente.
É a ausência, concreta e nominável,
De quem faz nosso corpo inteiro chorar
- Com traços e marcas no rosto -
Eu poderia passar horas
Escrevendo sobre Saudade...
Sobre este sentimento ligado ao Passado
- Muitas vezes, um Presente sem Futuro -
Porém, não é desta Saudade que desejo discorrer!
Existe um tipo específico de Saudade
Não conhecida por muitos...
E é esta que almejo fazer, da alma, escorrer...
A Saudade...
Do que ficou contido (mesmo habitando, numa única alma, o desejo incontido),
Do que foi profundamente desejado,
Do que permaneceu adormecido
Entre dois corpos...
Um Passado não acontecido, não experienciado,
Um sentimento não consumado.
Sinto falta dos segundos não vivenciados,
Dos abraços não dados (hoje, eu me jogaria...),
Dos sorrisos não transformados em beijos
- Silenciosos e Libidinosos -
Do sexo não profanado...
Deste incêndio não causado!
Este tipo de Saudade carrega todos os tempos
A um só tempo
- Passado, Presente e Futuro -
Do Passado, carregaremos as doces lembranças dos olhares trocados,
Dos sorrisos disfarçados,
Dos pensamentos silenciados e, principalmente,
Do sentimento, ainda, ignorado.
Do Presente...
Ah, quão deliciosos tem sidos esses dias,
Vividos na plenitude da consciência do que verdadeiramente somos!
Estar distante, fisicamente, é apenas uma circunstância...
Como tem sido inefável planejar cada segundo,
E sonhar, cada vão momento, no qual estaremos, finalmente, juntos!
Do Futuro...
O que esperar?
Senão, Você!
VIDA...
(Renata Nunes)
Eu poderia passar horas
Escrevendo sobre Saudade...
Sobre este sentimento ligado ao Passado
- Muitas vezes, um Presente sem Futuro -
Porém, não é desta Saudade que desejo discorrer!
Existe um tipo específico de Saudade
Não conhecida por muitos...
E é esta que almejo fazer, da alma, escorrer...
A Saudade...
Do que ficou contido (mesmo habitando, numa única alma, o desejo incontido),
Do que foi profundamente desejado,
Do que permaneceu adormecido
Entre dois corpos...
Um Passado não acontecido, não experienciado,
Um sentimento não consumado.
Sinto falta dos segundos não vivenciados,
Dos abraços não dados (hoje, eu me jogaria...),
Dos sorrisos não transformados em beijos
- Silenciosos e Libidinosos -
Do sexo não profanado...
Deste incêndio não causado!
Este tipo de Saudade carrega todos os tempos
A um só tempo
- Passado, Presente e Futuro -
Do Passado, carregaremos as doces lembranças dos olhares trocados,
Dos sorrisos disfarçados,
Dos pensamentos silenciados e, principalmente,
Do sentimento, ainda, ignorado.
Do Presente...
Ah, quão deliciosos tem sidos esses dias,
Vividos na plenitude da consciência do que verdadeiramente somos!
Estar distante, fisicamente, é apenas uma circunstância...
Como tem sido inefável planejar cada segundo,
E sonhar, cada vão momento, no qual estaremos, finalmente, juntos!
Do Futuro...
O que esperar?
Senão, Você!
VIDA...
(Renata Nunes)