Oi... Sou eu:
Renata;
Renata Nunes - sem áudio e sem plateia.
Sem intenção de retorno,
Sem pretensões descabidas,
Sem derramar meus inesgotáveis transtornos;
Sem derramar meus inesgotáveis transtornos;
Neste momento, estou completamente despida...
Você quer ler verdades?
Então se acomode, fique à vontade...
Estou aqui para contar quando a minha vida terminou.
Não carnalmente, afinal, ainda estou aqui (ou não?)
- Rasa e Fria -
É o que me resta: um corpo!
A alma?
Ah... Essa me abandonou enquanto eu mal dormia.
Morri à conta gotas,
Esfaqueada cruelmente.
Fui lentamente penetrada
Por suaves golpes d'amor.
Morri quando te conheci;
Morri quando enlouqueci por você;
Morri quando permiti que você fosse meu tudo;
O que eu não fiz por você?
Morri quando não fui aceita;
Morri quando quiseram me afastar de você (e conseguiram!);
Morri quando percebi que não significava nada na tua vida (eu não servia...);
Eu mudei por você!
Morri quando não ouvi um "adeus" sequer;
Morri quando te vi em outros braços;
E morri, por todas as vidas que ainda hei de ter, quando tive a certeza de que jamais poderia me encaixar (outra vez) no teu abraço.
Minha alma ainda sangrava enquanto meus olhos transbordavam
- Inundados duma dor lancinante -
Odiei você!
Odiei o mundo!
Odiei a mim mesma!
Odiei tanto que morri...
De AMAR!
Ah, Mar...
Foi percebendo a tua profundidade e vastidão que decidi, por fim, abandonar meu próprio corpo e me deixar ir...
- Sem abrigo ou moradia -
E, ainda que estivesse à deriva,
Preferi estar perto de você.
Alice...
Meu alicerce!
Em que vão momento te perdi?
Agora, rastejo entre as cinzas desse mundo:
Arruinada,
Loucamente devastada,
Inconsolavelmente vazia,
Completamente perdida...
Esquizofrênica!
No entanto, ainda que esteja aprisionada em meu mundo obscuro,
Posso te ver do outro lado.
E, te observando nessa forçada realidade,
Percebo em tua alma o reflexo do que é só meu...
Então, acendo um cigarro,
- Um trago profundo e Morno -
Encaro o espelho e te questiono:
Afinal, quem és tu sem mim, Alice?
Quem
És
TU?
(Renata Nunes)
A alma?
Ah... Essa me abandonou enquanto eu mal dormia.
Morri à conta gotas,
Esfaqueada cruelmente.
Fui lentamente penetrada
Por suaves golpes d'amor.
Morri quando te conheci;
Morri quando enlouqueci por você;
Morri quando permiti que você fosse meu tudo;
O que eu não fiz por você?
Morri quando não fui aceita;
Morri quando quiseram me afastar de você (e conseguiram!);
Morri quando percebi que não significava nada na tua vida (eu não servia...);
Eu mudei por você!
Morri quando não ouvi um "adeus" sequer;
Morri quando te vi em outros braços;
E morri, por todas as vidas que ainda hei de ter, quando tive a certeza de que jamais poderia me encaixar (outra vez) no teu abraço.
Minha alma ainda sangrava enquanto meus olhos transbordavam
- Inundados duma dor lancinante -
Odiei você!
Odiei o mundo!
Odiei a mim mesma!
Odiei tanto que morri...
De AMAR!
Ah, Mar...
Foi percebendo a tua profundidade e vastidão que decidi, por fim, abandonar meu próprio corpo e me deixar ir...
- Sem abrigo ou moradia -
E, ainda que estivesse à deriva,
Preferi estar perto de você.
Alice...
Meu alicerce!
Em que vão momento te perdi?
Agora, rastejo entre as cinzas desse mundo:
Arruinada,
Loucamente devastada,
Inconsolavelmente vazia,
Completamente perdida...
Esquizofrênica!
No entanto, ainda que esteja aprisionada em meu mundo obscuro,
Posso te ver do outro lado.
E, te observando nessa forçada realidade,
Percebo em tua alma o reflexo do que é só meu...
Então, acendo um cigarro,
- Um trago profundo e Morno -
Encaro o espelho e te questiono:
Afinal, quem és tu sem mim, Alice?
Quem
És
TU?
(Renata Nunes)